Huawei quer liderar 5G no Brasil em parceria com Claro, Oi, TIM e VivoCom crise da Huawei, Samsung confirma que lucro deve cair 56%
Os problemas começaram em maio, quando a administração Trump incluiu a Huawei na lista de empresas que podem trazer riscos à segurança dos Estados Unidos. Desde então, a companhia chinesa vem sendo impedida de fechar negócios com empresas americanas. Essas sanções já causam efeitos colaterais. A Huawei estima, por exemplo, que vai diminuir a sua produção em um montante equivalente a US$ 30 bilhões até 2020 se as restrições não forem derrubadas. Como a companhia não comenta o assunto, não está claro se as supostas demissões são um efeito da necessidade de reduzir gastos ou uma espécie de retaliação (ou os dois). Por ora, a informação mais destacada é a de que os funcionários da subsidiária Futurewei Technologies serão os mais afetados. Essa unidade de pesquisa da Huawei emprega mais de 850 pessoas em estados como Texas, Califórnia e Washington. De acordo com as fontes, várias empregados já foram notificados sobre o desligamento e mais demissões devem ser anunciadas em breve. Funcionários chineses que trabalham nas unidades da Huawei nos Estados Unidos teriam recebido a opção de voltar à China. Talvez ainda haja tempo de salvar esses empregos — ou parte deles: segundo a Reuters, os Estados Unidos devem aprovar licenças para que empresas americanas voltem a negociar com a Huawei nas próximas semanas. Essa informação condiz com a declaração do presidente Donald Trump no início do mês sobre a possibilidade de a Huawei voltar a fazer negócios com companhias dos Estados Unidos. Ainda não há informações sobre quais empresas receberão as licenças e para quais produtos. Mas o Secretário de Comércio Wilbur Ross já adiantou que as licenças serão emitidas apenas nas circunstâncias em que não houver ameaça à segurança dos Estados Unidos.
