Anunciado no início do mês, o dispositivo é, como o nome indica, uma versão com dimensões reduzidas do Google Home original. Como tal, o Home Mini pode realizar tarefas a partir de comandos de voz iniciados com “ok, Google” ou “hey, Google”, assim como com um toque na parte de cima dele. LEDs acendem para indicar que o dispositivo está “ouvindo” e executando alguma atividade. Foi aí que Russakovskii notou problemas. A sua unidade do Google Home Mini ficava com os LEDs piscando várias vezes por dia, como se estivesse sendo acionada constantemente. Na dúvida, Russakovskii verificou o painel de atividades da sua conta no Google. Ao fazê-lo, ele descobriu que o Google Home Mini estava mesmo à escuta várias vezes por dia: numerosas gravações haviam sido enviadas aos servidores do Google sem que ele tivesse percebido. Pois é, o dispositivo estava “espionando” Artem Russakovskii. Mas não intencionalmente: de acordo com o Google, que foi avisado do problema prontamente, um pequeno número de unidades do Home Mini apresentou um bug que fazia a parte tátil reconhecer toques inexistentes e, assim, o assistente entrava em atividade várias vezes seguidas.
Uma atualização de software foi liberada em 7 de outubro para mitigar o problema, embora a correção, aparentemente, tenha apenas desativado o painel tátil do Home Mini. O Google reforça, porém, que apenas unidades distribuídas antecipadamente em eventos da empresa estão suscetíveis à falha. De qualquer forma, não deixa de ser um problema sério. Se não houvesse LEDs, o bug poderia ter levado muito mais tempo para ser descoberto. A sorte do Google é que o Home Mini vai ser lançado oficialmente no dia 19. As unidades adquiridas em pré-venda não serão afetadas, promete a companhia. Que assim seja.